Olá meninas... Hoje vou compartilhar a história da Ju*, ela é casada e consegue ter relações sexuais com penetração. O problema é que como o lado psicológico ainda não foi tratado, volta e meia, quando ela assiste algum noticiário de abuso sexual infantil ou tem algum problema, ela não consegue ter relação sexual plena durante semanas. Acompanhem essa história.
Olá Ana,
Sempre visito o seu blog e vim contar a minha história do vaginismo.
Minha história começou com o meu ex-namorado, com quem iniciei minha relação, com ele percebi que tinha algo estranho, as coisas não fluíam, mas eu achava que fosse por não ter desejo mesmo, não tinha atração. Conseguia até um pouco de penetração, mas era sofrido.
Até então nunca havia ouvido falar em vaginismo, quando uma amiga que sofria do mesmo problema com o marido comentou sobre o assunto, mas não dei atenção.
Um tempo depois terminei com esse e comecei a namorar o meu atual marido, depois de dois meses juntos tentamos, foi tudo bem, mas na hora H, não rolou, não entrou nada, parecia virgem. Foi quando resolvi pesquisar, pois a atração eu tinha e muita. Foi quando me aprofundei sobre o vaginismo, iniciei os exercícios por conta própria, marcamos um fim de semana em Teresopólis, ele teve cuidado com todo o clima. E enfim rolou, normal.
Parece a cura fácil, certo? Errado.
Como não tratei o lado psicológico do problema, sempre que vejo algum noticiário sobre abuso infantil, que foi o que levou o meu vaginismo, eu mudo. Qualquer problema que me deixa tensa, não rola.
Na semana passada, depois de mais de um mês sem sexo, ele desabafou, sendo que ele associou a mim a culpa, me arrasou muito. Mas, percebeu o erro, me pediu perdão, disse que pedir perdão era fácil, mas que no momento era o mínimo que podia fazer por mim, e que esta sempre comigo.
Hoje, ele tem mais paciência, ele mesmo diz que mudou o pensamento sobre isso. Que sabe que tem que fazer a parte dele.
Estamos na luta há um ano e seis meses, tem outros pontos que aproveitamos mais e a penetração mesmo tentamos sem pressa e estamos evoluindo.
Já resolvemos também que assim que as coisas melhorarem vou começar a me tratar com um psicólogo.
Ele sabe a causa do meu problema, só não sabe quem fez, pois diz que se eu disser o nome ele mata, e não quero isso.
Tem dias que não rola, me sinto mal, me comparo as mulheres que ele teve, me sinto menos mulher, e nessa hora que preciso dele, se ele cai eu vou junto. Mas, ele me da uma super força.
Força a todas. Cada uma tem uma evolução diferente, não usem os textos para se compararem, mas para sentirem que dá para ir em frente.
Oi Ju*,
ResponderExcluirPrimeiramente, obrigada por compartilhar com a gente a sua história. Que bom que vc tem interesse de procurar ajuda psicológica, pois no nosso caso a mente é a nossa maior inimiga.
Força pra vc tbm.
Boa noite,
ResponderExcluirAna,
Conheci seu blog hoje, tenho vaginismo e fiquei "feliz" em saber que tem outras pessoas que passam pela mesma coisa que eu, achava que era a única do mundo. Mandei a pra minha hist. para o seu e-mail.
Ju*
Espero que dê certo pra vc buscar logo a ajuda de um especialista, pois o mais complicado (na minha opinião) vc já conseguiu, que foi ter a tão sonhada penetração. E isso serve tb de alerta, não basta só se preocupar com o físico mas tb com a mente.
Isso ai!Sempre buscar ajuda e nunca deixar se abater e muito menos deixar que te diminuam.
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