quarta-feira, 11 de julho de 2012

E mais essa: dor de amigo...

   Algumas de vocês devem estar ansiosas para saber como anda a minha evolução nos exercícios né? Afinal, nessas últimas semanas, postei histórias de outras mulheres, e deixei um pouco de lado a minha rs. 
   Pois bem, depois que retornei da viagem (àquela viagem...pra encontrar o "amor de praia") não fiz exercícios, e isso vai fazer um mês. Cheguei com tantas pendências pra resolver, tirar a habilitação (carro), estudar para concurso, meu contrato de trabalho vencendo, encerrando o semestre das minhas duas pós-graduações e para completar tenho tido constantemente insônia (nesse momento são 03h47 e estou completamente sem sono) ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.
   Tudo isso, embora caminhando para grandes conquistas, tem me deixado muito abatida. Como já falei em outra oportunidade, moro só aqui no TO (minha família mora em outro Estado) passar por tudo isso sozinha me faz sofrer muito, porém fico calada. Não consigo falar pra minha mãe ou amigos que estou sofrendo, eu sempre digo "tá tudo bem", não quero que eles se preocupem. Na verdade, eu quero que eles pensem que eu sou forte, haja o que houver, eu sou forte. É essa a impressão que sempre passei, mas por dentro não é assim. 
   Meninas, posso ser sincera com vocês? o motivo maior da minha tristeza não é nada disso acima descrito, é o distanciamento do meu melhor amigo, que firmou o namoro e agora não tem mais tempo pra mim. E antes que vcs pensem que sou apaixonada por ele, vou logo dizendo que ele é gay, somos amigos há quase 06 anos, já moramos juntos, nos damos muito bem, somos cúmplices um do outro, somos irmãos. 
   Eu sempre pensei que quando terminasse a minha faculdade, iria, naturalmente, me afastar de algumas pessoas, mas nunca pensei que isso pudesse acontecer comigo e ele. O trabalho toma tempo dele, a pós-graduação, a academia e o seu novo namorado (afff) rs. Antes, nos falávamos todos os dias por telefone e final de semana: almoçávamos juntos, shopping, cinema, agora ele prefere ficar em casa curtindo a paixão. Ele era a unica pessoa para quem eu contava os meus segredos, minhas vitórias, minhas derrotas... 
   No começo eu ligava cobrando a presença dele, reclamando por ele não ter tempo, até deixei de falar com o outro lá por puro ciúmes. Mas parei para pensar e vi que afeto, amor, amizade, presença, devem ser espontâneos...há um mês não nos falamos direito (isso era impensável pra mim) vou parar por aqui, isso realmente me faz chorar, de verdade. Eu sei que o objetivo do blog é outro, mas eu tinha que falar isso pra alguém. Eu posso até viver sem amor, mas sem amigos, não.

4 comentários:

  1. Ai Flor!Te entendo viu, já passei por isso, mas paciência, se for para ser a amizade vai voltar ao normal naturalmente.Procure ele de vez em quando, se vc se sentir bem com isso, e conversem como antes.Não cobre, esta certa, amor é espontaneo.Tô na torcida.

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  2. Vlw July...já marcamos de conversar... eu só quero que ele perceba que eu não aceito um amigo turista e nem aceito que as coisas de "gente grande" nos afaste...rs

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  3. Que lindo ter uma amizade assim! Mas a gente precisa saber q a melhor e mais fiel do mundo e de todos os tempos somos nos mesmos! Seja feliz. Abs, e conte comigo

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  4. Olá,
    eu passei por dois anos de carência afetiva no meu casamento, e isso também me fez esperar mais dos amigos. Também cobrei de alguns uma presença maior na minha vida, dizendo que a maior qualidade de um amigo é estar presente. Mas também compreendi que há momentos da vida em que precisamos estar a sós, e que se alguém se afasta de nós nessa situação talvez isso também seja para refletirmos nessa solidão ("o silêncio é uma prece") e voltarmos à vida com energia para dividir. Porque os nossos amigos também têm as suas dores da vida, e às vezes compartilhá-las só piora as coisas. As pessoas se reunem para trocar coisas boas...alguém já viu algum "clube dos tristes"? (risos)
    Um abraço,
    Marcelo.

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